Macaco é fotografado sobre a cobertura de uma serralheria, em Belo Vale.
Enquanto as queimadas ardem e destroem os biomas mais importantes do país, na serra da Moeda, especialmente os municípios de Moeda e Belo Vale sofreram com as chamas durante essa semana. Em Belo Vale, como acontecem todos os anos não foi diferente: a serra dos Mascates na região do Calandu teve grande área de remanescente de mata atlântica destruída. Houve um grande impacto para a flora e fauna, especialmente para macacos, cobras, aves e outros animais.
Welington (Kebu)
A serra dos Mascastes na região do Calundu sofreu com o fogo por dois dias.
No bairro Niterói, em Belo Vale, um macaco da raça Prego ou Bugio, talvez, foragido das queimadas, chamou à atenção da vizinhança. Ele foi visto sobre a cobertura de uma serralheria, e encantou os privilegiados que assistiram à cena. O ambientalista Marcos Virgílio Ferreira de Rezende conta que macacos como esse eram comuns às margens do Rio Paraopeba. – “Eles sempre aproximavam do ambiente urbano, mas atualmente andam sumidos,” afirmou.
Divulgação
O macaco foi identificado como sendo Prego ou Bugio
Sapajus é um gênero de primatas da América do Sul que inclui as espécies de macaco-prego, também chamados micos-de-topete. São muito adaptáveis e ocorrem
virtualmente em todos os ambientes e tipos de vegetação ao longo de sua distribuição geográfica.
Selvagem ou doméstico respeite e cuide bem dos animais!
Com a intensificação das queimadas nesse período do ano, muitos animais irão deixar seus habitats naturais para buscar proteção e alimentos nos perímetros urbanos. É fundamental que sejam tratados com carinho, e que a presença deles, seja comunicada com urgência à Defesa Civil ou à instituição de proteção de animais de sua cidade, para que dêem o tratamento adequado.
Tarcísio Martins, Jornalista e ambientalista