Apesar de o território brasileiro ter 12% de toda a água doce do planeta, 200 mil micro bacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica, enfim, recursos hídricos inesgotáveis, o acesso à água não é igual para todos.
A distribuição da água é afetada não só pelas características geográficas de cada região, mas também pelas mudanças de vazão dos rios, que ocorrem ao longo do ano devido às variações do clima.
Temos ainda mais carros nas ruas, maior consumo de energia, desmatamentos e práticas agrícolas inadequadas. Desequilíbrios gerados pela atividade humana, que causam danos ao meio ambiente como a atividade mineradora, por exemplo.
Além do pequeno garimpo que pode provocar contaminação, principalmente por mercúrio, nas águas dos rios, lagos e no solo, temos a extração de bauxita, cobre, manganês, ouro e níquel, no Pará; níquel e cobre, em Goiás e ouro e manganês, em Minas Gerais.
O rompimento da barragem do Fundão da mineradora Samarco, ocorrido em 2015, no município de Mariana, em Minas Gerais foi apontado como o maior desastre ambiental da história brasileira. Além de matar 19 pessoas, a tragédia deixou muitos desabrigados, desempregados, sem água potável e reféns da justiça.
De Brasília, Ivana Figueiredo.