Governador anuncia obras em rodovia da região central de MG e investimentos em saúde e assistência social

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou nesta terça-feira (14/03) o início das obras de pavimentação de 45 quilômetros da rodovia MG-060, no trecho Papagaios-Pompéu. A intervenção, que contará com investimentos que podem ultrapassar R$ 130 milhões, é a maior dentro de um conjunto de seis projetos rodoviários para a região atingida pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Além disso, Zema anunciou o depósito de R$ 32 milhões para o fortalecimento da Saúde e da Assistência Social em 25 municípios da Bacia do Rio Paraopeba.

Os recursos correspondem às primeiras parcelas de três projetos, e cada município receberá um valor específico deste total. O financiamento das seis obras selecionadas envolve recursos destinados pelo Acordo de Reparação a 17 dos 26 municípios atingidos e, também, recursos direcionados ao Governo do Estado. A gestão destes recursos será feita pelos municípios e acompanhada pela auditoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sob fiscalização dos compromitentes do Termo de Reparação: Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).

Durante o anúncio, o governador afirmou que a pavimentação da rodovia MG-060 é uma antiga demanda da população. Desde a década de 1990 é anunciada, mas nunca saiu do papel. Ele ainda enfatizou que o momento era muito especial para a população da região que, há mais de quatro anos, assistiu e foi impactada por uma das maiores tragédias do estado.

As intervenções no trecho Pompéu-Papagaios serão de responsabilidade do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens de Minas Gerais (DER-MG). A pavimentação vai contribuir para a melhoria da acessibilidade e da mobilidade regional, facilitando o escoamento da produção, a atração de investimentos e, também, o acesso da população a serviços públicos diversos.

As melhorias nas estradas da região da bacia do Paraopeba foram definidas após ampla priorização na Consulta Popular, que contou com a participação de mais de 10 mil pessoas nos municípios atingidos. Vale ressaltar que a aplicação destes recursos também está sujeita aos controles internos e externos usuais da administração pública, notadamente do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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