Um dos primeiros arraiais de Minas Gerais, fundado por bandeirantes, em 1681, Belo Vale foi povoado graças à descoberta de ouro.
Terra de um rico patrimônio cultural (Fazenda Boa Esperança, Museu do Escravo), a cidade tem sua história ligada a memória ferroviária, quando em 1917, foi inaugurada o ramal do Paraopeba, quando o arraial se desenvolveu. Cercada por belas montanhas nas quais as mineradoras estão ávidas pela riqueza, Belo Vale se tornou um dos municípios mais prósperos nos última da década. Hoje a prefeitura arrecada em torno R$6.304,00 por habitante/anos e é a 3º em arrecadação per capita. Além da mineração que irriga os cofres públicos, Belo Vale é a capital mineira na produção mexerica pokan.
Os nomes
Antônio Moura | |
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Geraldo Salvador | |
Jean Frank | |
Wanderley de Castro | |
Márcio Malta | |
Márcio do Chiquinho | |
Nequinha | |
Neste cenário de prosperidade, as eleições devem marcar uma disputa entre grupos rivais pelo comando dos destinos de mais de 7,7 mil moradores predominante rural. As negociações e articulações já iniciaram nos bastidores políticos. Nossa reportagem colheu que aos menos 7 pretendentes são especuladas pela opinião pública e ensaiam a disposição de entrar na disputa de 2020. Há 16 anos no poder, o grupo do atual prefeito José Lapa dos Santos (PMDB), mais conhecido como “Lapinha”, tem uma disputa interna acirrada pela preferência do grupo.
Um deles é o ex prefeito por dois mandatos (2004/2007 e 2008/2012), Wanderlei de Castro (PMDB), o Lei, padrinho político de Lapinha, e um dos cotados para a vaga de candidato. Estão no páreo da disputa, os ex vereadores Márcio Malta e Walternir Liberato Soares, conhecido como Nequinha. No atual legislativo, despontam mais 3 nomes: Antônio Geraldo Malta (PRB), Geraldo Salvador dos Santos (PP) e Márcio da Chiquinho (PMDB). A disputa no grupo será palmo a palmo.
No campo da oposição surge o nome do empresário Jean Frank (PCdoB) que na eleição de 2016 obteve 13,46%, correspondendo a 848 votos. Lapinha venceu por esmagadora maioria chegando a quase 87% dos votos válidos, isto é, 5.452 votos.
Em 2012, o cenário foi mais equilibrado, quando Lapinha venceu seu rival, o empresário e filho do ex prefeito Teco Braga, Matuza (PSDB), com uma vantagem de 814 votos. Em 2020, os eleitores vão escrever um novo capitulo na história política belovalense. Muitas surpresas e expectativas aguardam as eleições.
Fonte:http://www.correiodeminas.com.br/site/belo-vale-seis-pretendentes-ensaiam-disputa-na-3a-cidade-mais-rica-da-regiao/