CAUÊ – I Festival de Arte e Cultura da Serra da Moeda

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Em formato audiovisual, o Festival Cauê privilegia a presença de mulheres, e mostra expressões culturais de artistas e modos do viver dos povos tradicionais da Serra da Moeda, Reserva da Biosfera (UNESCO).

 

Privilegiando as manifestações e expressões culturais dos povos e artistas que habitam comunidades tradicionais da Serra da Moeda, o I Festival Cauê destaca uma rica diversidade: apresentações musicais, causos e histórias, mostras de culinária e gastronomia, artesanato, cultura popular, fotografia e poesia, além de oficinas e palestras formativas. Será apresentado em libras, com estréia do primeiro episódio “Memórias de um Quilombo”, em 21 de agosto, às 18 horas, com exibição do musical de “Reibatuque”, Quilombo Marinho da Serra, Brumadinho.

Foto: Ana Paula Pedersoli. Reinaldo Santana Silva (Reibatuque), morador do Quilombo Marinho da Serra, fará a estréia do Projeto Cauê, no sábado, 21 de agosto, às 18 horas. Local: páginas do Coletivo Cauê.

 

Ao todo, são dez episódios que terão sequência ao longo das semanas, dos meses de agosto, setembro e outubro.  Uma variada programação inclui Laércio Villar, um dos mais antigos bateristas de jazz em atividade no país, morador do Quilombo do Taquaraçu, Moeda; quitandas de Norma Silva, da comunidade de Marinho da Serra; o som da poesia e do rap de MC Tata, Itabirito; as sabenças de Dona Ritinha, benzedeira, sabedora das memórias do Quilombo da Chacrinha dos Pretos, e as quitandas afro-mineiras produzidas pela mestra griô “Tuquinha”, ambas de Belo Vale.

Foto: Guto Côrtes. Maria Aparecida Dias (Tuquinha), especialista em culinária com ervas tradicionais, expressão cultural do Quilombo da Chacrinha dos Pretos, Belo Vale, integra um dos episódios do projeto.

 

Sol Bueno, idealizadora e produtora cultural do Projeto Cauê, cantora e compositora, conquistou o I Prêmio da Música Popular Mineira, 2020. Entre os recortes do Festival, ela aponta um cuidado especial: a participação de mulheres, presença que sentiu falta observando registros audiovisuais anteriores sobre a região. – “A construção do festival partiu de um olhar de que deveria contemplar um mínimo de 50% de presença de mulheres na programação. Foi bem mais. O Festival tem presença marcante de moradores de comunidades periféricas, rurais e quilombolas, como caminho para se propiciar maior visibilidade às vozes e às riquezas da Serra da Moeda. Essas pessoas representam a Serra da Moeda, e dela dependem para o seu estado de bem viver;” destaca Sol.

 

O projeto explora a região em que se insere a Serra da Moeda, integrante do quadrilátero ferrífero, uma das mais belas e importantes formações geológicas do Brasil, com variedade de ecossistemas e paisagens deslumbrantes, cachoeiras e comunidades centenárias. Na serra, se desfruta de uma boa gastronomia junto a um povo acolhedor, que ainda conserva modos de vida que remontam às origens de Minas Gerais. Das águas, destaca-se o Aquífero Cauê, nome que em Tupi significa gavião e que batiza o nome do Festival. Cauê é também uma forma de saudação – um salve – que traduz os diversos significados que perpassam os ecos deste Festival.

Todos os protocolos de proteção contra a COVID -19 foram cumpridos. Realização: Pé de Pequi Produções Culturais

Correalização: Coletivo Cauê Cultural e Instituto AQUA XXI

Patrocínio: Governo do Estado de Minas Gerais – Lei Aldir Blanc.

Datas: Agosto, setembro e outubro de 2021.

 

Lançamento em 21/08/2021 – Páginas do Coletivo Cauê: https://www.youtube.com/channel/UCqgE5GtGy5EYVP1bTyvXIYw

Instagram: https://instagram.com/coletivocaue?utm_medium=copy_link

Facebook: https://www.facebook.com/COLETIVOCAUECULTURAL

Contato: Sol Bueno (31) 986570718

E-mail: solbuenomundica@gmail.com

Tarcísio Martins, jornalista e ambientalista

 

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